diferentes sectores rodeiam a aldeia e nós optámos pelo que ficava mais retirado e com uma vista priveligiadíssima sobre Siurana, do outro lado do vale e sobre Mont-Sant que viamos ao longe e é incrivelmente hipnotisante com as suas paredes gigantes visiveis a centenas de kilómetros. Mas é considerado um santuário ecológico e por isso há mais vias de clássica e a escalada desportiva lá não é bem vista. Não importa, a Serra de Prades tem escolas suficientes para todos os gostos e Siurana ficou assim, com as suas paredes vermelhas e a pequena aldeia no cimo daquela espécie de promontório, rodeado de penhascos, como o nosso destino imperdível, o bombom que decidimos guardar para o fim apesar dos dentes aguçados... Como não estávamos ainda satisfeitos rumámos até La Mussara, já a meio da tarde, para fazer pelo menos o primeiro reconhecimento e não irmos depois completamente às escuras. Esta foi sem dúvida, para mim a melhor escola. La Mussara com as suas paredes, algumas com mais de cem metros, viradas para o mar, ao longe, Salou e toda a costa da Cataluna. Mal avistamos as suas paredes da estrada podemos sentir a sua energia positiva. É uma escola para todos os graus e tem vias lindíssimas. Ainda tivémos tempo de fazer um V+ enorme, eu em top é claro, mas o medo mesmo assim foi enorme. Só esta escola tem 6 sectores e no 5º onde estivémos tem cerca de 13 zonas distintas! É gigante, magnífico, incrível. Manana volveremos!
Ao jantar foi a vez de uma magnífica refeição de grão com atum e bacon! Depois fomos tomar um café ao centro de Prades e eu arrisquei uma taça de vinho de lá... arrisquei mal pois foi o pior vinho que tomei na minha vida! Mas não se pode dizer que não se gosta sem se provar...
